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PLANTÃO POLICIAL

com PAULO MARQUES - Jornalista Reg. Prof. MTE-16408

Regional

Fundo investidor dos EUA pretende construir ponte internacional em Porto Mauá

Fundo investidor dos EUA pretende construir ponte internacional em Porto Mauá
Foto: Felipe Dorneles
  • 01/08/2018 - 12:36
A ponte que liga Porto Mauá à Argentina poderá, finalmente, sair do papel. A empresa de fomento internacional dos Estados Unidos, I.C.C.A.N. Services, pretende participar do empreendimento. A empresa já manifestou interesse em doar o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) além do projeto executivo básico da travessia que ligará Porto Mauá, no Brasil, à Alba Posse, na Argentina. Hoje, a travessia internacional é feita por balsas no rio Uruguai. A intenção é realizar a construção da ponte internacional por meio de uma Parceria Público Privada (PPP) ou uma concessão, que não geraria gastos por parte do governo.
Diretores da empresa apresentaram para a comunidade de Porto Mauá o projeto de construção de uma ponte internacional na segunda-feira (30). Representante da empresa no Brasil, Enrique Wäebehen afirmou que o recurso está garantido. 
O presidente da Fundação Pró-Ponte Internacional Porto Mauá/Alba Posse, José Muñoz Garcia, disse que o investimento deve ser 100% privado, mas que depende do aval dos governos brasileiro e argentino. “São 22 anos de fundação na busca pela ponte. Estamos acompanhando de perto os passos dessa nova possibilidade de ter a obra.”
A comunidade questionou sobre a origem do fundo, sua atuação no Brasil, o porquê do investimento na região e a real possibilidade de a ponte ser executada. Conforme Alexandre Targa, em 24 meses a ponte já poderia estar em construção, mas, como depende dos governos dos dois países, não se pode estipular prazos.
O governo brasileiro já teria aceitado a proposta do grupo investidor. Porém, a Argentina ainda precisa dar aval ao projeto. Apesar de ser investimento privado, a contratação para a obra depende de licitação, já que é um projeto binacional e por concessão. As informações são do jornal Correio do Povo.
 
Fonte: Com informa