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com ALEXANDRE DE SOUZA

Saúde

Confirmada segunda morte por chikungunya no Estado

Confirmada segunda morte por chikungunya no Estado
Foto: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)/Divulgação
  • 23/04/2025 - 20:20
  • Atualizado 23/04/2025 - 21:19

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou nesta terça-feira (22/04) a segunda morte por chikungunya no Rio Grande do Sul. Trata-se de um residente da cidade de Carazinho, 87 anos, com comorbidade. A cidade já havia registrado, no início de abril, a outra morte pela doença neste ano. Essas são as duas primeiras fatalidades por chikungunya no Estado em toda a série histórica.

Também foi confirmada, nesta terça-feira, o sexto óbito por dengue no Estado neste ano: um homem de 61 anos, com comorbidades, residente de Alvorada, ocorrida em 7 de abril. As duas doenças são causadas pelo mosquito Aedes aegypti, por isso a Secretaria da Saúde (SES) reforça à população a importância da eliminação de locais com água parada, onde o inseto se reproduz.

Também é feita a orientação para que as pessoas procurem atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

O Cevs emitiu no último mês alertas epidemiológicos a respeito da confirmação de casos autóctones da doença no Estado: em 21 de março, quando foram confirmados os primeiros casos em Carazinho; e em 31 de março, quando também foram identificados casos na cidade de Salvador das Missões.

Até o momento, já foram confirmados 147 casos autóctones de chikungunya no Estado neste ano, sendo 137 deles em Carazinho e outros dez em Salvador das Missões.

Prevenção

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada, são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.

As principais medidas para eliminar a formação de criadouros do mosquito são:

  • Manter as caixas-d’água bem vedadas e com tela;
  • Lavar com água e escova, esponja ou bucha, e manter tonéis, galões ou depósitos de água bem fechados;
  • Evitar utilizar pratos nas plantas ou, se desejar mantê-los, colocar areia até a borda dos pratos de plantas ou xaxins;
  • Limpar e remover folhas das calhas, deixando-as sempre limpas;
  • Retirar água acumulada das lajes;
  • Desentupir ralos e mantê-los fechados ou com telas;
  • Colocar areia ou massa em cacos de vidro de muros;
  • Lavar plantas que acumulam água, como as bromélias, duas vezes por semana;
  • Preencher com serragem, cimento ou areia ocos das árvores e bambus;
  • Tratar a água da piscina com cloro e limpá-la uma vez por semana;
  • Retirar a água da bandeja externa da geladeira e lavar com escova, esponja ou bucha;
  • Lavar bem o suporte para garrafões de água mineral a cada troca;
  • Lavar vasilhas de animais com esponja ou bucha, sabão e água corrente uma vez por semana;
  • Manter aquários para peixes limpos e tampados ou telados;
  • Manter vasos sanitários limpos e deixar as tampas bem fechadas;
  • Guardar garrafas vazias e baldes de cabeça para baixo;
  • Jogar no lixo objetos que possam acumular água, como latas, tampas de garrafa, casca de ovo e copos descartáveis;
  • Manter a lixeira sempre bem tampada e os sacos plásticos bem fechados;
  • Fazer furos na parte inferior de lixeiras externas;
  • Descartar ou encaminhar para reciclagem os pneus velhos ou furá-los e guardá-los secos e em locais cobertos;
  • Em reservatórios de água abertos que não podem ser vedados, como cisternas e poços artesianos, recomenda-se cobrir com telas de malha fina.