Antônio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento e ex-deputado federal, morreu na madrugada desta segunda-feira (12/08), aos 96 anos. Ele foi um dos mais influentes economistas do país, com papel fundamental para o chamado "milagre econômico" – plano de crescimento baseado em incentivos para a indústria e para a exportação, e influência em governos de direita e de esquerda após a redemocratização.
Delfim Netto estava internado desde o dia 5 de agosto no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo. A assessoria dele não informou o motivo da internação.
O ex-ministro também ficou conhecido por incentivar o investimento estrangeiro no Brasil e as exportações do país. É dessa época uma de suas frases mais emblemáticas: "É preciso fazer o bolo crescer para depois dividi-lo".
Após deixar o cargo na Fazenda, ocupou o posto de embaixador do Brasil na França, em 1975, durante o governo de Ernesto Geisel. No governo de João Figueiredo, assumiu o Ministério da Agricultura e, em seguida, o do Planejamento.
Foi um dos signatários do Ato Institucional número 5 (AI-5), em 13 de dezembro de 1968.
Depois da redemocratização, foi eleito deputado federal por cinco mandatos consecutivos e permaneceu como figura de destaque nos meios econômico e político, tendo sido, inclusive, conselheiro de presidentes petistas e de empresários.
As informações são do portal g1.