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ALVORADA MUSICAL

com PAULO MARQUES - Jornalista Reg. Prof. MTE-16408

Agricultura

AGCO tem prejuízo de US$ 367,1 milhões no segundo trimestre

AGCO tem prejuízo de US$ 367,1 milhões no segundo trimestre
Prefeitura de Santa Rosa/Reprodução
  • 31/07/2024 - 20:29

A AGCO registrou um prejuízo líquido de US$ 367,1 milhões no segundo trimestre de 2024 (encerrado em junho), na comparação com um lucro líquido de US$ 319,2 milhões no mesmo período de 2023.

No semestre, o prejuízo da empresa ficou em US$ 199,1 milhões, em relação a US$ 551,8 milhões um ano antes.

As vendas líquidas da empresa que é detentora das marcas Valtra, Massey Ferguson e Fendt, entre outras, alcançaram US$ 3,25 bilhões, com queda de 15% na comparação anual. No semestre, as vendas líquidas caíram 13,7%, para US$ 6,2 bilhões.

"Embora continuemos a executar com sucesso a nossa estratégia que prioriza o agricultor, os resultados do segundo trimestre foram influenciados pelo enfraquecimento das condições de mercado e por cortes de produção significativos destinados a reduzir os estoques da nossa empresa e dos revendedores", disse Eric Hansotia, presidente e diretor executivo da AGCO.

"As quedas nos preços das matérias-primas e a redução do rendimento agrícola projetado em 2024 afetaram negativamente o sentimento dos agricultores, atenuando ainda mais a procura da indústria global", acrescentou.

Na divulgação de resultados, o presidente da companhia também falou do desinvestimento na divisão de Grãos e Proteínas, que inclui a operação da GSI.

"O desinvestimento deste negócio apoia a nossa transformação estratégica, recentemente acelerada pela joint venture PTx Trimble. O desinvestimento nos permite agilizar e aprimorar nosso foco no portfólio premiado de máquinas agrícolas e produtos de tecnologia de precisão da AGCO. No futuro, estaremos melhor posicionado para o crescimento de longo prazo em nossos negócios de maior margem e maior geração de fluxo de caixa livre. Simultaneamente, aumentará nossa lucratividade ao longo do ciclo, já que Grãos e Proteínas têm sido historicamente um negócio de margem abaixo da média."

No trimestre, as vendas da Ásia e Pacífico, caíram 33,6%; a comercialização na América do Sul recuou 41,7%; já na América do Norte, o recuou foi de 16%; enquanto na Europa, Oriente Médio e África, a queda foi de 4,4%.

As informações são do site da revista Globo Rural