A AGCO e a John Deere suspenderam, a partir desta segunda-feira (25/03), a produção de colheitadeiras nas fábricas de Santa Rosa e Horizontina. Pelo menos 1,47 mil funcionários tiveram os contratos suspensos temporariamente. Conforme o GZH, na John Deere são 1,1 mil funcionários atingidos e na AGCO são entre 350 e 370 trabalhadores.
Segundo as empresas, a decisão foi tomada após “criteriosa análise dos cenários de mercado” e visa readequar a produção à demanda atual de mercado, mantendo o nível de emprego.
O chamado layoff é uma dispensa temporária do trabalhador, que segue recebendo salários. Parte será pago pelo governo federal por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e parte pela empresa. Desta forma, não há prejuízo nos direitos trabalhistas, como férias e 13º salário.
A suspensão deve durar, por no mínimo, dois meses e pode ser prorrogada por até cinco meses.
Em nota, a AGCO informou que a suspensão visa "readequar a produção à demanda atual de mercado" e que as medidas são "necessárias frente aos desafios enfrentados para que a AGCO siga atuando de maneira sólida. Todos os esforços e atuação estão de acordo com as melhores práticas de gestão e reconhece a importância dos colaboradores para a empresa e o desenvolvimento agrícola e econômico do país".
Já a John Deere, também em nota, confirmou que o período de “férias coletivas” iniciou nesta segunda-feira e que a empresa oferecerá “um complemento salarial à bolsa-qualificação fornecida pelo governo, de forma que os funcionários mantenham 100% dos seus salários neste período”.
Postado por Alexandre de Souza