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Samanta Takimi é a primeira mulher a presidir a Corsan

Samanta Takimi é a primeira mulher a presidir a Corsan
Foto: Gustavo Mansur/Governo do RS
  • 13/06/2023 - 16:39

A advogada Samanta Takimi tomou posse, nesta terça-feira (13/06), como a nova diretora-presidente da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). Ela é a primeira mulher a comandar a companhia, fundada há 57 anos. A solenidade de transmissão de cargo ocorreu no Palácio Piratini, em Porto Alegre, com a presença do governador Eduardo Leite. 

O termo de posse foi assinado pelo governador, pela nova diretora-presidente e pela secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann. Samanta foi nomeada para um mandato que deve se estender até janeiro de 2025.

A servidora substituirá Roberto Barbuti, que anunciou sua saída do cargo no fim de maio. Desde 2020, Samanta atuava como superintendente de Relações Institucionais da Corsan, sendo funcionária de carreira da companhia desde 2012. Entre suas principais atribuições estava a interlocução com os municípios.

Em seu pronunciamento, a nova diretora-presidente destacou o aspecto social do sistema de saneamento e defendeu a continuidade do processo de privatização da Corsan, que está em curso. “Com grande satisfação, eu assumo o desafio de seguir a transição rumo à universalização dos serviços e à finalização do procedimento de desestatização. O principal objetivo é acolher a população. Saneamento é mais que água e esgoto. É dignidade, elevar todos os índices possíveis. Os reflexos são sentidos na educação, na saúde, na forma como as pessoas se integram à sociedade. São muitos os benefícios do saneamento”, afirmou.

Ao iniciar sua fala, Leite comentou o protagonismo feminino e a representatividade da escolha de Samanta para chefiar a Corsan. “As mulheres estão vivendo um momento importante. Esse avanço, do ponto de vista de ocupação de espaços pelas mulheres, é uma vitória para toda a sociedade”, observou.

O governador reiterou os motivos que ensejam a desestatização da Corsan, como o cumprimento das metas do Novo Marco Legal do Saneamento. “Queremos reafirmar o caminho que nós demos para o saneamento no Rio Grande do Sul. A realidade do setor público, com tantas amarras criadas, gera uma série de constrangimentos e dificuldades para o ganho de eficiência de uma empresa do setor estratégico. Não podemos admitir que o Rio Grande do Sul conviva com indicadores ainda muito baixos de coleta de esgotos, completamente dissociados do nosso perfil socioeconômico. Então, o papel do Estado deve ser aquele de estabelecer as regras, fazer o contrato, fiscalizar e garantir o cumprimento desse contrato para o atendimento da demanda de universalização da coleta até 2033”, reforçou.

Pós-graduada em Direito Público e com MBA em Direito Empresarial, Samanta é mestranda em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação. Tem experiência consolidada nas áreas do direito civil, do consumidor, regulatório e societário.

Juliana Dias/Governo do RS