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Saúde

Zilá apresenta projeto de lei que prevê rastreamento do câncer de mama

Zilá apresenta projeto de lei que prevê rastreamento do câncer de mama
Reprodução
  • 23/11/2021 - 23:20

Gaúchas que tenham laudo de alto risco para câncer de mama poderão contar com um teste genético que identifica a mutação nos genes como medida preventiva e de aceleração do diagnóstico pelo Sistema Único de Saúde (SUS), caso seja aprovado um Projeto de Lei (PL 413/2021) com esse objetivo, proposto pela deputada estadual Zilá Breitenbach (PSDB).

A chamada medicina de precisão é oferecida por instituições privadas do sistema de saúde, e  a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autoriza a realização de testes genéticos para o câncer de mama hereditário. Porém, 70% dos pacientes são usuários da rede pública de saúde, e não têm acesso ao teste de mapeamento genético. 

Segundo dados do Ministério da Saúde e do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é uma doença que responde por 25% dos novos casos anuais de câncer no Brasil.

- De 5% a 10% dos casos de câncer de mama são de origem hereditária, e as chances de vencer a moléstia são maiores quando o diagnóstico ocorre no estágio inicial da doença, que tem cura. Assim, a grande virtude do mapeamento genético é que este possibilita o diagnóstico de uma mutação muito antes do aparecimento dos sintomas - alerta Zilá.

O mapeamento, ou rastreamento, é defendido por especialistas há mais tempo e, inclusive, é objeto de proposições em nível federal. Para encurtar o caminho para a disponibilização às pacientes gaúchas, a deputada propõe a medida já para o RS. Para o aperfeiçoamento técnico da proposição contou com as contribuições do IMAMA (Instituto da Mama do Rio Grande do Sul), capitaneado pela mastologista a Dra. Maira Caleffi, com quem participou de diversos eventos durante as programações do Outubro Rosa, no mês de outubro.

A deputada, que é presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do RS, aproveitou para incluir em lei já existente sobre a ampla divulgação dos direitos dos pacientes com câncer, o fornecimento do rastreamento pelo Sistema Único de Saúde – SUS, se aprovado, e de vacinas especiais para essas pacientes.

O Rio Grande do Sul tem uma taxa estimada de 42,95 casos de câncer de mama para cada 100 mil mulheres, segundo o Inca, próximo da média nacional, que é de  43,74 casos por 100 mil mulheres. Salvo a região Norte do País, a doença é a primeira em mortes na população feminina de todas as outras regiões. “De 5% a 10% dos casos de câncer de mama são de origem hereditária, e as chances de vencer a moléstia são maiores quando o diagnóstico ocorre no estágio inicial da doença”, aponta Zilá.

Fonte: Redação