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Saúde

Secretaria da Saúde orienta municípios a usarem vacinas excedentes para imunizar professores

Secretaria da Saúde orienta municípios a usarem vacinas excedentes para imunizar professores
Governo do RS
  • 12/05/2021 - 21:28
  • Atualizado 12/05/2021 - 21:31

Os municípios do Rio Grande do Sul que tiverem doses excedentes e remanescentes de vacinas contra a Covid-19 estão autorizados a imunizar pessoas de demais grupos prioritários, como professores e funcionários da área da educação. A decisão foi acertada em reunião da Secretaria Estadual da Saúde (SES) e do Conselho das Secretarias Municipais da Saúde (Cosems) nesta quarta-feira (13/05).

A medida permite que os municípios gaúchos avancem na imunização dos grupos prioritários, seguindo a lista do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO), conforme a realidade local. A permissão vinha sendo estudada pelo governo Leite de forma que o Estado não fosse penalizado por descumprir a ordem de imunização recomendada pelo Ministério da Saúde. A vacinação dos professores é um reivindicação da categoria para a retomada das aulas presenciais, já autorizadas pelo Piratini. 

A Saúde estadual considera doses excedentes as que ficam disponíveis após completar 90% da população estimada do público prioritário vigente. Já as doses remanescentes são as chamadas "xepas", que sobram nos frascos abertos ao final do dia e que não podem ser reaproveitadas no dia seguinte.

- Estávamos esperando receber nesta semana um lote generoso de vacinas para aplicação em primeira dose, que nos permitiria montar uma proposta para avançarmos nos grupos e chegar, inclusive, a começar na imunização dos trabalhadores da educação. Só que isso não ocorreu, infelizmente. Então, os municípios que tiverem doses excedentes da AstraZeneca que estavam destinadas às gestantes e puérperas, por exemplo, podem usar para vacinar os outros grupos, como pessoas privadas de liberdade, professores, serventes de escolas, merendeiras e outros profissionais da educação. Além disso, os municípios que completarem a imunização de 90% das pessoas com comorbidades acima de 40 anos também podem avançar - explica a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Se o município conseguir avançar para o grupo dos trabalhadores da educação, a imunização deve ser iniciada com quem trabalha com educação infantil, ou seja, creches e pré-escolas. O município tem autonomia para decidir se utiliza as doses excedentes para continuar vacinando comorbidades (baixando a faixa etária) ou então para vacinar pessoas do grupo subsequente na lista de grupos prioritários.

Fonte: Redação