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Política

Leite pode flexibilizar abertura de comércio em algumas regiões do Estado

Leite pode flexibilizar abertura de comércio em algumas regiões do Estado
Gustavo Mansur / Palácio Piratini
  • 14/04/2020 - 02:05
  • Atualizado 14/04/2020 - 19:33

Não há ainda uma definição sobre como ficará a abertura do comércio em meio à pandemia do coronavírus após a quarta-feira (15), quando vence o decreto em vigor. Mas o governador Eduardo Leite deu uma pista de como poderá decidir ao falar nesta segunda-feira (13) em uma transmissão pelo Facebook. O Estado já vinha adotando flexibilizações para alguns setores

Leite disse que aguarda dados de pesquisas sobre prevalência de casos e as regiões atingidas pela Covid-19 e internações hospitalares ligadas à doença, mas admitiu que pode flexibilizar mais a operação de segmentos em algumas regiões e também endurecer as medidas em outras. 

"Pode ser menos restritivo em algumas cidades, desde que adotem medidas para higiene e distanciamento para evitar contatos", condicionou o governador. 

Leite voltou a ponderar que não é seu desejo implementar regras restritivas. O governo vem sendo criticado por entidades empresariais e pela população contrários às medidas de fechamento. "Quero a mais rápida retomada ou a possível dentro das condições para evitar que deteriore a saúde coletiva", justificou Leite.

Sobre a situação da doença no Rio Grande do Sul, que teria menor incidência que em estados como Santa Catarina e até o Paraná, segundo estudo do governo estadual, Leite comentou que o comportamento "moderado aqui não vai significar relaxamento". O governador avalia que este quadro pode indicar, por exemplo, maior adesão da população a medidas de restrição.

O que está agora no visor do governo também é o período de incidência de outras síndromes respiratórias, como a gripe causada pelo vírus Influenza, mas há muitos outros que atingem a população nas estações de queda de temperatura. "Estamos vendo outros anos sobre estas síndromes para ver quanto vai nos expor", disse Leite.

A pesquisa que equipes da UFPEl está fazendo deve dar os elementos para a formulação do novo decreto.

Fonte: Jornal do Comércio