O vereador Brasil Freitas (MDB) considera populista a proposta de redução de salário dos vereadores do município de Independência. Em entrevista na Colonial FM na manhã desta quinta-feira (29), ele questionou o requerimento encaminhado pela vereadora Sônia Tavares Souto (MDB).
Brasil não entende porque a colega de partido não apresentou proposta neste sentido quando estava na presidência interina do Legislativo. Para o vereador, a motivação é uma vingança porque o presidente Paulo Sartori (MDB) reassumiu o cargo após a vereadora demitir o assessor jurídico da Câmara por telefone simplesmente porque ele não aceitou processar os líderes do movimento que pretendia baixar os subsídios dos parlamentares.
- Afirmou também que está em andamento em Independência uma mobilização por parte de algumas pessoas para desgastar a imagem do Poder Legislativo, passando a ideia que os vereadores não fazem nada. Revelou inclusive que vereadores já foram até ameaçados de agressão.
- Ultimamente sinto até vergonha de ser vereador em Independência. Uma parte da população considera os vereadores mercenários – desabou Brasil.
Outro objetivo, na opinião dele, seria transferir a responsabilidade do Executivo para a Câmara. Brasil disse que o Executivo já gastou neste ano R$ 106 mil em diárias e ninguém fala nada.
- Tudo o que acontece de errado em Independência é culpa dos vereadores. Se não tem médico, se falta remédio ou transporte, é tudo culpa dos vereadores, por exemplo. Na minha opinião querem esconder o desgaste da administração municipal, jogando tudo nas costas dos vereadores – afirmou.
Como relator da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final, ele acredita que o requerimento da vereadora Sônia não será aprovado pela maioria dos vereadores.