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com ELISIANE LUDWIG

Política

Ministro Osmar Terra nega ter cometido irregularidade

Ministro Osmar Terra nega ter cometido irregularidade
Fotos: Marcelo Camargo/ABR e Luis Macedo/Câmara dos Deputados
  • 23/05/2019 - 12:39
O ministro da Cidadania, Osmar Terra, negou ter cometido irregularidade ao manter escritório político em Santa Rosa pago com recursos da Câmara dos Deputados. O site GaúchaZH revelou que o suplente de Terra na Câmara, Darcísio Perondi (MDB), paga desde março as despesas de um imóvel situado à Rua Buenos Aires, no centro da cidade. 
As despesas também foram quitadas pelo suplente do ministro na legislatura passada, Jones Martins (MDB). De junho de 2016 a abril de 2018, Martins pagou aluguel, água, luz, IPTU e internet do escritório de Santa Rosa e outro em Porto Alegre, também usado por Terra. Juntos, os dois suplentes gastaram R$ 140.994,63 em recursos públicos para custear o funcionamento dos escritórios nos períodos em que Terra se licenciou do mandato para ser ministro de Estado do governo Michel Temer e, agora, no de Jair Bolsonaro.
Pelas regras da Câmara, a cota parlamentar, com a qual Terra, Jones e Perondi pagaram o aluguel do imóvel por mais de quatro anos, não pode ser usada para custear despesas partidárias. 
A assessoria de imprensa do ministro divulgou ontem uma nota na qual diz que a "reportagem tenta colocar o Ministério da Cidadania no centro de uma questão pertinente apenas ao exercício do mandato parlamentar - que não é do ministro neste momento."
Veja a íntegra da nota do ministro Osmar Terra:
Sobre a reportagem: "Verba da Câmara dos Deputados paga escritório de Osmar Terra no RS": 
O texto tenta colocar o Ministério da Cidadania no centro de uma questão pertinente apenas ao exercício do mandato parlamentar – que não é do ministro neste momento. Ou seja, tenta se colocar Osmar Terra como alvo principal de uma questão que não é de sua atribuição ou alçada. 
A reportagem não publica argumentos suficientes que funcionem como resposta consistente à acusação. Pelo contrário, as respostas dadas pelos suplentes de Terra são usadas por ZH para tentar reforçar a denúncia: "Perondi disse que 'é praxe' e Jones, que mantinha 'acordo político'".
O texto busca aparentar gravidade ao publicar documentos para reforçar a aparência de denúncia. Osmar Terra afirma que não cometeu qualquer irregularidade.
 
Fonte: Reda