O prefeito de Três de Maio, Altair Copatti, afirmou, na manhã desta terça-feira (29), que o projeto de Lei nº 040/2017, que prevê uma “minirreforma administrativa” é necessário para o bom andamento da máquina pública. A justificativa é que atualmente existem cargos demais em determinadas secretarias, que estariam faltando em outras. Além disso, alguns cargos estão lotados em secretarias que não são as que são desempenhadas as funções, na prática.
No texto, que tramita na Câmara de Vereadores do município, o governo propõe a alteração do quadro de cargos em comissão e funções gratificadas para tornar a gestão pública mais eficiente.
Em entrevista na Rádio Colonial, Copatti garantiu que a diferença entre a soma atual dos salários existentes com o total dos que serão extintos ficará próximo de zero.
- A comunidade me conhece porque já fui prefeito em outras duas vezes. Eu não autorizaria um projeto de “minirreforma administrativa” que viesse a onerar o cofre público. Do ponto de vista financeiro, eu diria, que a diferença é quase zero - afirmou o mandatário.
Sobre a crítica que o Executivo está sofrendo por não ter enviado junto com o projeto o estudo de impacto financeiro, Copatti explicou que a legislação não exige tal dispositivo para criação de CC’s e FG’s, que são temporários e podem mudar a qualquer momento, mas sim para cargos de carreira que são permanentes.
De acordo com o prefeito, a administração municipal vai divulgar levntamento com o valor dos novos cargos e o que será economizado com os que serão extintos para comprovar que o projeto não resultará eu amento de despesa.
Rebateu ainda aqueles que dizem que o objetivo da proposta é criar cargos para atender possíveis promessas de emprego feitas na última campanha. Conforme Copatti, as novas vagas serão ocupadas por pessoas que já estão trabalhando na prefeitura.
A respeito da criação do cargo de secretário-adjunto da Educação, o prefeito alegou que a professora Tânia George não foi cedida pelo Estado e, assim, não pode ser nomeada oficialmente como secretária. A professora, que também leciona na rede municipal, será efetivada como adjunta.