A prefeitura de Alegria não tem condições de fazer os investimentos necessários para manter o Hospital São Sebastião de portas abertas. Conforme o prefeito Gustavo Teixeira Bigolin, a reforma o prédio de acordo com as normas sanitárias custaria em torno de R$ 2 milhões, sem contar o custo mensal com a contratação de médicos e ampliação da equipe de enfermagem. Assim, não será mais possível fazer internações de curta duração para observação no hospital e ele vai se transformar exclusivamente em um ambulatório, ou seja, uma Unidade de Pronto-Atendimento para atendimentos básicos de emergência. “Na verdade, já não temos mais hospital há vários anos. Temos aqui um verdadeiro “postão”. Para voltarmos a ter um hospital como prevê a legislação seria necessário um investimento de R$ 2 milhões, isso inviabilizaria todos os demais setores atendimentos pelo município, como agricultura, obras e educação”, explicou o mandatário.
Além disso, seria preciso abrir mais 22 leitos de internação só que, atualmente, o hospital registra apenas de 2 a 3 internações mensais.
O Coordenador Regional da Saúde, Valdemar Fonseca, revelou que desde 2008 o hospital já tem um alvará de autorização para fazer somente atendimentos básicos de emergência. O hospital neste período deixou de fazer cirurgias e partos. Fonseca revelou que, mesmo assim, está atendendo esses casos fora dos padrões exigidos para garantir a segurança dos pacientes. “Não há as condições técnicas e nem quadro de pessoal para que o São Sebastião funcione hoje como hospital. A médica e os enfermeiros estão colocando em jogo a própria questão profissional deles.