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ESTÚDIO 94

com JEFERSON PERCOSKI

Saúde

SUS ainda não pagou nenhum atendimento na UTI do S. Vicente desde 2014

SUS ainda não pagou nenhum atendimento na UTI do S. Vicente desde 2014
  • 21/06/2017 - 14:41
Assim como a maioria dos hospitais filantrópicos do estado, o São Vicente de Paulo de Três de Maio fecha a conta no vermelho. Segundo o diretor da instituição Paulo Élcio Callegaro, mantida pela Rede Verzeri, o déficit mensal, que é variável porque depende do comportamento das receitas e despesas, gira em torno de R$80 mil. Em entrevista para a Rádio Colonial, na manhã desta quarta-feira (21), Callegaro revelou que a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) é o setor mais oneroso para o hospital visto que trabalha sempre com sua capacidade máxima e recebe pacientes em situação crítica vindos de todas as regiões do estado, cujos tratamentos demandam cuidados especiais e medicamentos de última geração. “A UTI é regulada pela Secretaria Estadual da Saúde e sempre que um leito fica disponível um paciente é encaminhado para cá. O problema é que até hoje não veio nenhum centavo sequer do valor de R$52 mil mensais aprovado pela secretaria e publicado por meio de Resolução no Diário Oficial do Estado em agosto de 2014.”, lamenta Callegaro.
Mesmo com dificuldade para equilibrar as finanças, o Hospital São Vicente planeja oferecer novas especialidades médicas no futuro e fazer investimentos no parque tecnológico. A prioridade, de acordo com Callegaro, é a aquisição de um tomógrafo novo visto que o aparelho atual já está com muito tempo de uso. Para levantar o valor necessário para a compra do equipamento, o hospital pretende contar com o apoio do Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede) para incluir o projeto na lista de prioridades da Consulta Popular 2017, que neste ano deve destinar R$ 1,7 milhão para a área da Saúde na Região Fronteira Noroeste. “A tecnologia e as práticas médicas evoluem muito rápido e precisamos acompanha-las”, afirma. 
 
Fonte: Reda