Esta quarta-feira é marcada por protestos de trabalhadores urbanos e rurais contra a reforma da Previdência. Diversas categorias realizaram uma caminhada nesta manhã pela Avenida Uruguai. A concentração iniciou na Praça da Matriz. Em seguida, os trabalhadores se deslocaram até a Praça Henrique Becker Filho (Praça da Bandeira). “Para que trabalhar, se não vou me aposentar?”, gritavam os manifestantes. A previsão dos organizadores é que a manifestação encerraria às 11h.
O ato público foi convocado pelo Cpers e reuniu diversas categorias, como professores e funcionários de escolas, agricultores, bancários e servidores da Corsan. Estudantes de escolas públicas também participam do protesto. Muitos políticos, também, participaram. A vice-Prefeita de Três de Maio, Eliane Fischer, fez um discurso, conclamando os trabalhadores para que permanecessemm unidos contra uma possível retirada de direitos.
A partir de hoje, as escolas estaduais do Rio Grande do Sul devem estar com as portas fechadas, por tempo indeterminado. A paralisação, definida pelo Cpers/Sindicato na semana passada, é parte de uma mobilização nacional convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, e dos protestos convocados, em todo o País, contra a proposta de reforma da Previdência do governo federal. Além da pauta nacional, que inclui o cumprimento da Lei do Piso, o magistério gaúcho posiciona-se contra recentes medidas do governo de José Ivo Sartori, como o parcelamento de salários e atrasos no 13º salário, além de arrocho salarial. O Cpers também exige a nomeação de concursados e a manutenção do Instituto de Previdência do Estado (Ipergs) como uma instituição pública.