Ele é muito popular na ceia de Natal dos brasileiros, mas muitas pessoas ficam intrigadas por nunca terem visto este tipo de frango. O Chester® é uma marca registrada de frango (por isso esse "R" ao lado do nome). Ele é vendido desde 1983 pela Perdigão e foi lançado para disputar mercado com o peru da Sadia. Na época, as duas empresas eram concorrentes; hoje, ambas pertencem à BRF.
A Perdigão, porém, não divulga imagens do chester vivo, e as informações "oficiais" disponíveis sobre ele são restritas. A origem do frangão remeteria ao final da década de 70, quando avicultores brasileiros foram aos Estados Unidos selecionar os tais frangos maiores, com menos gordura. A ave natalina da empresa é, na verdade, resultado de doze anos de seleção genética artificial. A ideia era lançar um produto que concorresse com o peru no Natal. Desde então, a produção de chester é feita pela BRF, em um lugar restrito, para evitar que haja cruzamento genético com outras aves.
A Perdigão diz, em seu site que “o chester é um frango de uma linhagem especial, que foi escolhida a dedo e é criada para ter mais peso e menos gordura, além de mais carnes nobres e uma cara suculenta”. Ou seja, o chester seria somente um frango maior, com menos gordura e grandes quantidades de peito e coxa. Em proporção, mais de 70% da ave é composta por estas “carnes nobres”, contra 45% em um frango comum.
Mas uma coisa a Perdigão garante não são frangos alimentados com antibióticos ou hormônios para acelerar seu crescimento.