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com PAULO MARQUES - Jornalista Reg. Prof. MTE-16408

Política

Em fim de legislatura, vereadores decidem não criar CPI do caso Maria Clara

Em fim de legislatura, vereadores decidem não criar CPI do caso Maria Clara
  • 25/11/2024 - 20:23
  • Atualizado 25/11/2024 - 20:26

A Câmara de Vereadores de Três de Maio decidiu que não será mais instalada a Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar as circunstâncias da morte de Maria Clara Hirt, de um ano e nove meses. A criança foi atendida em 4 de novembro na Emergência do Hospital São Vicente e transferida para a UTI Pediátrica do Hospital Vida e Saúde de Santa Rosa em estado grave, onde acabou indo a óbito no dia seguinte.

Em nota oficial divulgada na tarde desta segunda-feira (24/11), a Câmara de Vereadores informa que vai aguardar o resultado da investigação do caso que está sendo feita pela Polícia Civil.

O comunicado explica ainda que o principal objetivo da CPI seria encaminhar a conclusão dos trabalhos ao Ministério Público Estadual. Neste sentido, os vereadores solicitaram uma audiência pública com a promotora de justiça de Três de Maio para debater a colaboração institucional nos desdobramentos do caso que motivou o requerimento de criação da CPI.

Os vereadores também entenderam que não há mais tempo adequado para fazer a CPI na atual legislatura, visto que falta pouco mais de um mês para o encerramento da mesma.  

A nota afirma ainda que nenhum vereador retirou sua assinatura em apoio à CPI.

O vereador Diogo Wolf (PT) afirma que caso ainda pairem dúvidas sobre o fato após a investigação policial, ele vai novamente propor a abertura da CPI com a mesma finalidade na próxima legislatura.

Os pais alegam que houve negligência médica no atendimento médico da criança no São Vicente. O diagnóstico, segundo a família, foi de infecção generalizada e uma bactéria desconhecida.

Segundo o diretor técnico do Hospital São Vicente de Paulo de Três de Maio, Franklin Capaverde, os fatos estão sendo apurados e as medidas necessárias serão tomadas.

A prefeitura de Três de Maio disse que acompanha a investigação do hospital e também busca esclarecimentos sobre as responsabilidades dos envolvidos, já que tem o dever de fiscalizar os recursos público investidos na Saúde.