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com ALEXANDRE DE SOUZA

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Caminhada pede justiça e melhor atendimento na Emergência do São Vicente

Caminhada pede justiça e melhor atendimento na Emergência do São Vicente
  • 11/11/2024 - 13:57
  • Atualizado 11/11/2024 - 21:46

Os pais da bebê Maria Clara Hirt de um ano e nove meses que morreu após ser atendida no Hospital São Vicente de Paulo, em Três de Maio, e transferida para o Hospital Vida & Saúde de Santa Rosa, suspeitam de negligência médica. 

No sábado (09/11), parentes e amigos fizeram uma caminhada, que saiu da Praça da Matriz, passou pela Avenida Uruguai, e foi até a portaria principal e à Emergência do hospital. O pedido era por justiça e melhor atendimento no local. O pai Dieison Soares e a mãe Gabriela Hirt foram recebidos por dois funcionários do hospital. Eles solicitaram o prontuário médico da filha.

Clayton Braga Corrêa, presidente da Associação Pró-UTI Neonatal e Pediátrica do Rio Grande do Sul, esteve em Três de Maio e acompanhou a manifestação.

Conforme a família, a médica que atendeu inicialmente disse que se tratava de um quadro gripal e liberou a paciente. 

— A médica plantonista não pediu exame, ela só ouviu o pulmão e olhou a garganta. E disse assim: "olha pai, a garganta está boa, o pulmão está bom, ela tem gripe" — afirmou a mãe, Gabriela Hirt Soares. 

À noite os sintomas pioraram e Maria Clara retornou ao hospital. Desta vez, segundo os pais, os médicos constataram que ela estava com laringite e quadro de anemia. Maria Clara então foi internada e recebeu medicação.

Maria Clara foi encaminhada para a UTI Pediátrica do Hospital Vida e Saúde de Santa Rosa. Segundo a família, o diagnóstico foi de infecção generalizada e uma bactéria desconhecida. Ela seria intubada, mas não resistiu e morreu na tarde de terça (05/11).