O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde (SES), confirmou nesta sexta-feira (1º de março) a nona morte por dengue no Rio Grande do Sul. Trata-se de um homem de 59 anos, residente em Canoas e que possuía comorbidades. O óbito ocorreu em 19/02.
O município de Canoas apresenta incidência de 185,5 casos prováveis (total de notificados menos os descartados) para cada 100 mil habitantes.
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas
- Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias,
- Dor retroorbital (atrás dos olhos);
- Dor de cabeça,
- Dor no corpo,
- Dor nas articulações,
- Mal-estar geral,
- Náusea,
- Vômito,
- Diarreia,
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 9.608 casos confirmados da doença, dos quais 8.221 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2023, foram mais de 34 mil casos autóctones. Ao todo, foram 54 óbitos em virtude da dengue no ano passado.