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Agricultura

Pesquisa confirma segurança para consumo dos vegetais comercializados no país

Pesquisa confirma segurança para consumo dos vegetais comercializados no país
Reprodução
  • 24/11/2021 - 15:24

O Ministério da Agricultura divulgou, nesta sexta-feira (19/11), uma pesquisa realizada entre 2019 e 2020 que, de acordo com a pasta, atesta a segurança do consumo de vegetais no Brasil. Segundo o levantamento, 89% das amostras analisadas indicaram estar em conformidade com a legislação brasileira relacionada à aplicação de defensivos agrícolas, entre eles alho, avelã, café, cebola, manga e pimenta-do-reino.

Em outras 11% das amostras, os níveis de contaminação estavam em inconformidade com as normas, seja pelos defensivos ou outros tipos de contaminantes. Entre esses produtos, estão feijão, goiaba, morango, feijão-de-corda e pimentão. No caso do feijão, o Minisério menciona que embaladores do produto foram autuados e que parecer da Agência Nacional de Vigilência Sanoitária (Anvisa) apontou que não há risco agudo no consumo.

Das 2,6 mil amostras coletadas, 1,7 mil foram direcionadas para monitoramento na Rede Nacional de Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (Rede LFDA). Foram analisados 91% de produtos nacionais e 9%, importados. As violações em produtos nacionais chegaram a 14%. Desses, 10% foram de defensivos agrícolas não permitidos para a cultura.

Em comunicado, o Ministério da Agricultura informa que o levantameto faz parte do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC/Vegetal), com análise de 37 produtos de origem vegetal. O objetivo do estudo é monitorar, fiscalizar e autuar empresas por resíduos de agrotóxicos e doenças.

- O estabelecimento dos procedimentos fiscais nas coletas de amostras do PNCRC foi muito importante. Ao passo que o Mapa continua monitorando a situação dos produtos, já é possível a responsabilização dos agentes da cadeia produtiva, nos casos de não conformidade - explica o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Glauco Bertoldo.

Desde 2019, quando a fiscalização passou a autuar as irregularidades, o Mapa informou já ter aplicado mais de R$ 4 milhões em multas. Nas análises atuais, 49% não apresentaram nenhum resíduo e outros 40% tiveram valores abaixo do Limite Máximo de Resíduos (LMR).

Fonte: Redação