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com ALEXANDRE DE SOUZA

Saúde

O que muda com a bandeira laranja na nossa região

O que muda com a bandeira laranja na nossa região
Site do Governo do Estado do Rio Grande do Sul
  • 08/06/2020 - 20:08
  • Atualizado 08/06/2020 - 20:18

Depois de quatro semanas na bandeira amarela (risco baixo), a partir de hoje (8) a região de Santa Rosa passou à classificação de cor laranja (risco médio) no âmbito do distanciamento controlado do Governo do Estado. A explicação dada pelo Governo do Estado é o aumento no número de novas internações hospitalares.

As principais determinações que mudam no comércio da região, com a troca de bandeiras, dizem respeito à capacidade máxima de operação, que é o percentual de trabalhadores por turno, isto é, ao mesmo tempo, respeitando o teto de ocupação do espaço físico. Em alguns casos, com a bandeira amarela era possível utilizar 75% da capacidade, enquanto, com a bandeira laranja, o percentual cai para 50%.

Na bandeira laranja, restaurantes podem agora ter apenas também 50% dos trabalhadores em serviço, enquanto a taxa era de 75% na amarela. O self-service continua proibido. Para lanchonetes e padarias, vale a mesma regra. Os hotéis e similares, que poderão disponibilizar apenas 50% dos quartos a partir de agora, ante 60% quando em bandeira amarela.

Na indústria, o teto de operação, que era de 100% na maioria das atividades na bandeira amarela, passa para 75% de indústria, como metalurgia e vestuário e outros. Seguem em 100%, alimentação e bebidas, por exemplo.

A Prefeitura de Três de Maio vai se reunir nos próximos dias com os proprietários de restaurantes para tratar das novas normas para o setor.

Como funciona o Distanciamento Controlado

Com base em evidências científicas e análise de dados, o modelo de Distanciamento Controlado – que está oficialmente em vigor desde 10 de maio, com o Decreto 55.240 – tem o objetivo de equilibrar a prioridade de preservação da vida com uma retomada econômica responsável em todo o Rio Grande do Sul.

Para isso, o governo dividiu o Estado em 20 regiões e mapeou 105 atividades econômicas. A partir de um cálculo que leva em conta 11 indicadores, segmentados em dois grupos – propagação do vírus e capacidade de atendimento de saúde –, determinou a aplicação de regras (chamados de protocolos) mais ou menos restritas para cada segmento de acordo com o risco calculado para cada região.

Conforme o resultado do cruzamento de dados divulgados de forma transparente, cada local recebe uma bandeira nas cores amarela (risco baixo), laranja (risco médio), vermelha (risco alto) ou preta (risco altíssimo). O monitoramento dos indicadores de risco é semanal, e a divulgação das bandeiras ocorre aos sábados, com validade a partir da semana seguinte.

Fonte: Redação