Uma Jaguatirica é encontrada na ERS-342 um pouco antes da CCGL de Cruz Alta, hoje(03).
Segundo informações do repórter Márcio Santos, um componente do Grupo de whatsapp (Caçadores de notícias de Ijuí) tirou essa foto por volta das 16 horas da tarde de ontem terça-feira (03). A jaguatirica teria sido atropelada e morta na ERS-342.
Segundo a Wikipedia a jaguatirica já foi extinta em algumas regiões de sua distribuição geográfica. Habita todos os tipos de ambiente ao longo de sua distribuição geográfica, até cerca de 1200 m de altitude.
Este animal é mais conhecido como ‘gato-do-mato’ mais também é conhecido como jacatirica, maracajá e maracajá-açu, ocelote.
A jaguatirica foi inicialmente colocada dentro do gênero Felis, que compreende o gato-doméstico, e foi descrita por Carl Linnaeus, em 1758, como Felis pardalis.[3] Atualmente está incluída no gênero Leopardus, grupo monofilético da família Felidae e subfamília Felinae.
Habitat
Ocorre em ampla variedade de habitats ao longo de sua distribuição geográfica, desde florestas tropicais e subtropicais do Peru e Brasil até ao chaparral semi-árido do sul do Texas e áreas periodicamente alagadas do Pantanal.
Comportamento
É um animal ativo de 12 a 14 horas do dia, e geralmente descansa durante o dia. Inicia suas atividades um pouco antes do pôr do sol, alcançando o pico durante a noite. Entretanto, não é incomum estar ativa ao longo do dia, o que acontece principalmente durante a estação chuvosa e dias nublados, fator que está relacionado à caçada de aves e pequenos primatas, que são tipicamente diurnos.
Comportamento social
Como todos os felinos americanos, a jaguatirica é um animal solitário. Os adultos tendem a evitar os co-específicos do mesmo sexo, o que é observado em outros felídeos. Aparentemente, as fêmeas são mais tolerantes entre si, e em algumas localidades elas tendem a ser mais abundantes que os machos. O encontro entre dois machos pode resultar em agressão. Apesar da maior tolerância entre as fêmeas e de os territórios destas serem menores, eles não se cruzam.
Dieta
Em termos numéricos, a dieta da jaguatirica é majoritariamente composta por roedores com menos de 600 g, mas estes contribuem pouco em termos de biomassa: os itens alimentares mais importantes neste quesito são roedores maiores, como a paca (Cuniculus paca) e a cutia (Dasyprocta sp). Em algumas localidades, foi observado que a jaguatirica também pode se alimentar de primatas de porte relativamente grande, como bugios e também preguiças.
Ciclo de vida e reprodução
A maturidade sexual é alcançada entre 16 e 18 meses de idade, e os machos podem não produzir esperma viável até os 30 meses de idade. As fêmeas têm a primeira ninhada entre 18 e 45 meses de idade. Geralmente, as fêmeas possuem vários estros por ano, mas exemplares em cativeiro em clima temperado podem ficar sem ovular cerca de 4 meses durante o inverno. O estro dura entre 7 e 10 dias, e quando há fecundação, ele é reduzido para 5 dias. Este período fértil ocorre a cada 4 ou 6 meses, entretanto, em fêmeas nulíparas, ele pode ocorrer a cada 6 semanas.
A gestação é longa (entre 79 e 82 dias), e geralmente as fêmeas dão à luz um filhote por vez (raramente dois, e bem menos frequentemente, três ou quatro). Isso torna a taxa reprodutiva da jaguatirica lenta, quando comparada com outro felino americano de mesmo porte.
Em cativeiro, a jaguatirica pode viver até 20 anos, mas certamente, na natureza, ela vive metade disso.
Postado por Paulo Marques