Prefeitura de Três de Maio pede roçada de trevo urgente ao Dnit

Com o mato tomando conta do trevo da BR-472 no entroncamento com a ERS-342, a Vice-Prefeita de Três de Maio Eliane Fischer não descarta que o Município terá que novamente assumir excepcionalmente o serviço de roçada da intersecção. Ela e o prefeito Altair Copatti estiveram na Unidade Regional do Dnit em Cruz Alta na segunda-feira em busca de uma solução para a falta de limpeza do trevo. A resposta do órgão, porém, não foi muito animadora porque o departamento disse que está priorizando a conservação das laterais e acostamentos das rodovias federais da região e não dispõe de recursos para cuidar dos trevos.

Mesmo assim, o Dnit se comprometeu com os mandatários de Três de Maio a solicitar a roçada do trevo à empresa responsável pela manutenção da BR. Segundo Eliane, isto deve acontecer, no máximo, até o Natal. Porém, embora não seja de sua competência, diante da atual política de embelezamento dos espaços públicos e das críticas que a Administração está recebendo nas redes sociais, a vice reconhece que a Prefeitura pode vir a solicitar nova autorização do Dnit para fazer o serviço na área que pertence à União. Isto já aconteceu em novembro do ano passado. 

- Existe bastante cobrança de porque a Prefeitura não faz a limpeza do trevo. Mas é preciso esclarecer que a competência é do Dnit. Fomos com o prefeito até lá e a promessa é que o serviço será feito até o Natal. Vamos aguardar mais uma semana. Se nada acontecer, vamos ter que fazer novamente a limpeza. – afirma a vice.

Eliane disse ainda que sem autorização do governo federal, o Município não tem como fazer a limpeza. Inclusive, já aconteceu de um prefeito da região ter feito a limpeza e depois foi notificado pelo Ministério Público. 

Questionada se a Prefeitura de Três de Maio poderia vir a buscar um convênio com o Dnit para assumir definitivamente a manutenção dos trevos localizados dentro do território do município, Eliane Fischer disse que é de se pensar nesta ideia. 

- Primeiramente teríamos que verificar a legalidade disso. Mas é uma proposta a ser analisada – explica Eliane.