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Agricultura

Preço do leite ao produtor recua em setembro

Preço do leite ao produtor recua em setembro
  • 26/09/2018 - 13:17
O preço do leite manteve trajetória de baixa no Rio Grande do Sul no mês de setembro. Segundo dados divulgados na reunião do Conseleite, realizada ontem, o valor de referência do litro projetado para o mês é de R$ 1,1480, 3,78% abaixo dos R$ 1,1931 do consolidado de agosto. 
Apesar da queda, o valor do UHT - carro-chefe do mix de derivados lácteos gaúchos - segue acima dos parâmetros de anos anteriores. A reunião foi coordenada pelo presidente do Conseleite, Pedrinho Signori, que reforçou a importância de manter remuneração digna ao produtor gaúcho. 
O professor da Universidade de Passo Fundo (UPF), Eduardo Finamore, pontua que, após o pico de valor nominal registrado em julho no Rio Grande do Sul, o leite teve dois meses de diminuição consecutiva em função da entrada da safra. Contudo, em valores acumulados de janeiro a setembro, é o melhor preço médio nominal dos últimos tempos. 
O economista ainda indica que, em termos reais (com valores acumulados de janeiro a setembro corrigidos pelo IPCA), o valor do leite em 2018 está em seu pico com média acumulada anual de R$ 1,1220. Além disso, lembrou que, no campo, os produtores recebem acima do valor de referência do leite padrão em função de bonificações de qualidade e quantidade. 
Já o professor da UPF Marco Antônio Montoya explica que, mesmo que alguns produtores estejam deixando a atividade, a produção segue crescendo. Isso mostra que quem fica está produzindo mais.
O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, a produção já chegou no pico, e o acesso de chuvas ajudará a retirar pressão do mercado pelo fim do aumento em volume na captação. Esse cenário demonstra que haverá pela frente uma estabilidade de preços no mercado consumidor". 
O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, pontuou a importância de equilibrar o mix de produção para estabilizar o mercado, hoje ainda muito concentrado no UHT. Além disso, ressaltou a relevância de incentivar as exportações para garantir menores oscilações no mercado nacional. As informações são do Jornal do Comércio.
 
Fonte: Reda