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Líder de caminhoneiros rejeita áudios que citam nova greve na segunda

Líder de caminhoneiros rejeita áudios que citam nova greve na segunda
BR-285, na região noroeste do Rio Grande do Sul, foi um dos principais focos de manifestações no Estado (Félix Zucco / Agencia RBS)
  • 02/06/2018 - 12:09
Áudios que circulam no WhatsApp citando a hipótese de retomada de protestos nas estradas do país na próxima segunda-feira (4) levaram o presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, um dos responsáveis por deflagrar a greve que durou 11 dias, a se manifestar para repudiar e negar os boatos de nova paralisação. 
"Estão correndo muitas mensagens de alarme sobre um novo movimento de caminhoneiros para segunda-feira, dia 4. Na verdade, não sei a fundo o que estão pleiteando, mas, de qualquer forma, chamo atenção dos caminhoneiros de bem para que não se envolvam em manifestações que possam por em risco o que já conseguimos nesta última negociação com o governo. É importante lembrar que já tivemos o apoio da população do bem e de vocês, caminhoneiros do bem em nossas conquistas. O governo cumpriu a parte dele. Pessoal, o movimento acabou. Nossas reivindicações já foram atendidas", diz Fonseca, em gravação identificada e distribuída nesta sexta-feira (1º), com duração de 1 minuto e 58 segundos.
Ele ainda destaca que os governos federal e estaduais, além de instituições de segurança, não irão "desmobilizar para justamente proteger o Estado democrático de direito no caso de uma manifestação que pode se revelar violenta". 
Ele finaliza pedindo que motoristas não participem de um eventual protesto em que os seus convocadores e as suas pautas são desconhecidas. 
"Peço bom senso, discernimento e que não participem de nenhum movimento, pois não sabemos quem organiza e quais são os verdadeiros interesses", diz Fonseca.
No Rio Grande do Sul, o coordenador do gabinete de crise do governo estadual e comandante da Defesa Civil, coronel Alexandre Martins, afirmou que o objetivo das mensagens é causar intranquilidade. 
— O Estado está organizado e estruturado. Retomamos o abastecimento. Não existe a possibilidade de voltar um movimento como aquele. Estamos fazendo monitoramento permanente. Se cinco caminhões se juntarem, nós vamos dispersar. As forças públicas no Brasil todo estão atentas — assegurou o coronel. 
Postado por Paulo Marques
Fonte: Ga