Depois de a Comissão Especial manter à criação da contribuição individual do trabalhador rural, a Fetag promete ampliar os protestos contra a Reforma da Previdência. O destaque que previa a manutenção do modelo atual – de pagamento sobre a venda da produção agrícola – não foi aprovado na comissão especial que analisa a proposta.
– Vamos trabalhar para tentar reverter isso no plenário. Perdemos uma batalha, mas enquanto tiver guerra, seguiremos lutando – afirma o deputado Heitor Schuch (PSB-RS).
–Tentamos negociar, dialogar até agora, mas eles não entenderam, então, vamos ter de fortalecer as mobilizações – acrescenta Pedrinho Signori,secretário-geral da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS).
Na próxima terça-feira, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), define ações para fortalecer as manifestações em todo o país.
A contribuição é o principal descontentamento, mas há ainda outros pontos que desagradam. Para as mulheres, por exemplo, o texto aumenta a idade mínima para a aposentadoria de 55 anos para 57 anos. A proposta original era ainda mais dura: elevava para 65 anos a ambos os sexos.